« Que os termos estrangeiros sejam proscritos sempre que um vocábulo francês puder ser empregado, ou seja, em todos os casos ». General de Gaulle, 1962.
(« Que les termes étrangers soient proscrits chaque fois qu’un vocable français peut être employé, c’est-à-dire dans tous les cas ».)
Essa bela frase me foi enviada por um amigo, Dr. Ricardo Tepedino, brilhante advogado, habituado às sutilezas do logos.
Se é verdade para a rica língua de Molière, com sua variedade incomparável de léxico, também é para a nossa. Que tristeza isso de usar palavras em inglês o tempo todo, como se não tivéssemos palavras bastantes em português. Além de ser um desperdício, é absolutamente chato !
Querem um exemplo ? Como se diz língua, em inglês ? Langage. E como se diz linguagem ? Language. Deu para entender ? Como é que faz um filósofo da linguagem, nesse caso ? Não faz, imagino…
Seria muuuito útil se pudéssemos aplicar essa regra nas empresas, sobretudo as de marketing e finanças. Só nos casos em que houver correspondente em português. Pois como a ideia não é ser intolerante, respeitando os RAROS casos de vocábulos como marketing, por exemplo.
Ou seja : Menos, pessoal, menos.
Marly N Peres