A Filosofia, assim como a ciência, busca o conhecimento verdadeiro. O cientista deve obedecer a uma deontologia, um código de ética da profissão. Mas será que o filósofo também dispõe de uma deontologia que o balize ?
Ou é antes, como nos ensinou Nietzsche, pelo exemplo – assim como Epicuro, ou Sócrates –, pela coerência entre o que professa e o que vive, que reconhecemos um autêntico pensador ? Filosofia é procedimento. É investigação e reflexão rigorosa e desinteressada – como aliás, deveria ser a ciência, que infelizmente passou a obedecer a interesses político-financeiros, no mais das vezes (para não dizer quase sempre).
De onde a questão : onde fica a fronteira entre conhecimento confiável e conhecimento verdadeiro ? Pense nisso.
Marly N Peres